sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Como descobri Zeca Baleiro

Em uma madrugada passada há três anos, estive em casa, passei de canal e parei no 2, TVE. Cadernos de cinema, se não estou enganado. Para minha felicidade o programa ainda existe.
Terra estrangeira já havia começado, devia estar pela metade ou pelo quarto do fim. Mesmo assim algo nele me prendeu a atenção, não mais mudei de canal. Todo em preto e branco, com direito à Fernanda Torres cantando vapor barato / flor da pele na direção de um carro. Road movie.
A música não é de Zeca Baleiro, mas, a meu entender, sucede o mesmo que com Adriana Calcanhot(t)o* e Fico assim sem você e Maria Bethânia e Eu que não sei quase nada do mar: a interpretação é tal que não se a imagina, entre os cantores de hoje, saindo da boca de outra pessoa.
"Brasil, março de 1990. O plano econômico do governo Collor projeta o país no caos. A vida de Paco (Fernando Alves Pinto), um jovem estudante paulista, desmorona com a morte da mãe e o fim do sonho de ser ator. Paco decide deixar o Brasil. Para isso, aceita levar um objeto contrabandeado para Lisboa. Lá, conhece Alex (Fernanda Torres), o amor e o perigo da morte...
Por trás de uma história de amor e de uma trama policial bem arquitetada, surge um retrato áspero e impactante do Brasil dos anos 90."
Não sei se antes ou depois assisti Bicho de sete cabeças, música homônima, também com Zeca. Então foi só alegria.

*Porque eu acho se tratar de marquetingue puro e barato, uma vez que no primeiro disco não havia dois tês.